segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Terceiro ano de 2010

Terceiro ano.

Tão estranho ver vocês alegres nesse final de ano, enquanto o primeiro e o segundo ano choram feitos bebê porque estão se separando e indo para salas diferentes, vocês conseguem manter o sorriso no rosto mesmo sabendo que vocês vão se separar, mas não estarão juntos no mesmo corredor, na mesma escola, mas estarão longe uns dos outros, a maioria de vocês em cidades distantes daqui, incrível como não choram, aliás, ficam felizes com o fim.

É triste ver vocês saindo do Juarez, embora eu não tenha um contato próximo com o terceiro ano, ainda assim farão falta, não ver mais vocês pela escola, será um vazio, e o segundo vai tomar o lugar de vocês, vamos ficar sozinhos.

A alegria de vocês será a maior lembrança de vocês, durante o interclasses as lembranças da vibração de vocês, as vezes que vocês desciam a rampa atrapalhando as nossas aulas e enchendo de animação o primeiro ano. Vocês são muito alegres, cada um com um modo diferente de espalhar a alegria, uns são dançarinos, outros cantam muito, alguns são mestres na arte do migué(e acabam ensinado para o primeiro).

O ano de vocês é incrível, são ótimos resultados nos vestibulares, além de animados são dedicados com o estudo. Mas é uma pena que isso ta durando tão pouco.

"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.Desconfie do destino e acredite em você.Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

de (Luis Fernando Verissimo)

Cada trecho desse texto lembra o terceiro!

Cabe aos leitores fazerem essa relação, mas sinceramente espero que não tenha leitores, pois o que escrevo, certamente já gastei uma lagrima por causa disso.

O tempo continua e o fim da turma de 2008 ta chegando, sentirei saudades do terceiro, sempre terão um lugar como deuses na escola: Deméter, Hefesto, Eros, Palas, Ares.

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo."

de (Mário Quintana)




Hugo Mattos

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