Quem sou eu, como podemos descobrir quem sou, e qual a utilidade saber disso. Bom, eu quero fazer esse exercício para treinar para essa pergunta que vou enfrentar amanhã durante a seletiva de Relações Publicas na minha escola. Eu não precisaria de nada profundo para o outro saber quem sou, mas como o outro saberá quem sou se nem eu sei, vou descobrir agora, ou não.
Bom... eu conheço minhas características descritivas comuns, como o nome, idade, aparência, mas isso não importa tanto, o que importa são outras características, as psicológicas, elas que são importantes para o desenvolvimento de habilidades sociais.
Eu ainda questiono o desenvolvimento das habilidades sociais, porém eu vejo que possui vantagens, pois é muito gostoso ter amigos, pois nos momentos tristes eles te abraçam e deixam você desabafar, e nos momentos de alegria, ficam alegres com nossa alegria.
Mas porque eu tenho amigos? Tenho qualidades? O que define ser um bom amigo?
Acredito que todas as pessoas tenham amigos, as vezes elas não prestam atenção, mas elas tem, algumas tem muitos amigos, outras tem poucos amigos. Mas isso tem relação com o métodos de autoconhecimento que quero propor. Pois acho interessante conhecer a si mesmo vendo o que o outro conhece de você.
Eu percebo que poucas pessoas me conhecem, e quando me conhecem, geralmente gostam, mas o difícil é me conhecer, demora bastante tempo para me conhecer, o convívio diário, e conversas rotineiras ajudam, mas não é tudo, mas é o mínimo necessário.
Acredito que por isso a maioria dos meus amigos são do colégio, e os poucos que tenho fora, eu perdi o contato, pois o colégio ocupa muito tempo. Mesmo assim sou feliz, estudar é bom, mas cansa demais. Bom que eu achei algo que me define, o prazer de aprender.
Eu converso bastante com todos, pois graças a minha cara de pau, eu tenho facilidade em conversar sem me sentir envergonhado, e isso me faz conhecer pessoas novas também, eu já conheço quase metade do primeiro ano da minha escola, isso depois de apenas mês, pois eu acredito que conhecendo pessoas novas, você conhece coisas novas, e cria novas oportunidades de ser feliz, mas ser cara de pau nem sempre é bom, as vezes levo patadas, mas eu estou acostumado, então outra característica é minha habilidade de conhecer pessoas e minha facilidade de falar.
Eu converso bem com duas amigonas muito especiais, a Maria Clara e a Gabriela Machado, as duas sempre pedem conselhos, embora a Maria tenha me trocado pelo Matheus, ela ainda me conta sobre a vida dela, elas dizem que em momentos como esses eu sou ótimo, que pareço um psicólogo, embora eu ache que é meio insano me definir como um, mas não é ser psicólogo que é uma coisa boa, e sim a responsabilidade que seus pacientes depositam em você, a confiança, acredito que se eu consigo guardar segredos e as pessoas se sentem seguras em me contar eu acho que devo ser uma pessoa confiável.
Alegria, isso eu não preciso de ajuda, eu percebo que sou bem feliz, e sempre falam isso para mim, quase diariamente, isso acontece pois eu não vejo motivo para a tristeza, pois se a felicidade é o objetivo humano de viver, então não devo ficar triste.
Bom, eu percebi que tenho algumas características positivas, mas não falei de defeitos, sei que possuo muitos deles, mas se tenho amigos, e as pessoas me amam, não devem ser defeitos tão terríveis capaz de evitar que outra pessoa me ame.
Mas isso não define o que é ser um bom amigo, mas o que define ser um amigo é apenas sua função, a função de um amigo é ser um companheiro que ame o outro de maneira incondicional, ainda sim é uma definição vaga, mas como todos os assuntos do coração, todos vago-especificos.
Hugo Mattos